domingo, 6 de novembro de 2011

Mercado da carne suína ficará aquecido com a chegada do final do ano


Produto ganha espaço na mesa dos brasileiros

A carne suína está ganhando cada vez mais espaço na mesa dos brasileiros. Com a proximidade das festas de final do ano a expectativa dos pequenos e médios frigoríficos é de crescimento de até 30% de aumento no mercado interno. Segundo o sócio gerente de um frigorífico da região oeste de Santa Catarina, Ricardo Secchi, “levando em conta, o faturamento bruto dos meses de janeiro a novembro de 2010, tivemos em dezembro de 2010 um acréscimo em torno de 25%”, comentou Secchi.

Ainda de acordo com Secchi os itens mais procurados nesta época de ano são os produtos in natura com ou sem tempero, linguiças frescais e em especial o pernil. “A carne suína está presente na maioria das festas de final de ano, principalmente na noite da virada. Por isso, precisamos aproveitar essa boa fase para elevar as nossas vendas”, destacou Secchi.

Com o acréscimo na produção de final do ano, a tendência é de que o preço da carne suína pago pelos consumidores fique 5% a 10% mais caro. De acordo com o empresário e analista de um supermercado da cidade de Concórdia/SC, Márcio Simioni, os cortes mais vendidos nos últimos três meses que antecedem as datas comemorativas são os mais nobres, como o pernil e o lombo. “As vendas nesta época de ano servem de estímulo para nós supermercadistas, os frigoríficos e principalmente para os produtores que passam a ganhar mais. Sabemos das dificuldades enfrentadas pelo setor, por isso estimulamos o consumo de carne suína em nosso supermercado”, disse Simioni. Veja mais sobre essa noticia no link abaixo:

Mercado da carne suína ficará aquecido com a chegada do final do ano » Notícia » Portal do Agronegócio

Benefícios da carne de porco


A carne suína tem fama de vilã, mas, além de ser uma delícia - lombo, paleta e pernil -, pode ser saudável

Difícil de preparar, gorda e perigosa. É o que você deve ouvir sobre a carne de porco. E não é a única. Uma pesquisa da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (Fearp) da USP mostrou que as razões para o baixo consumo de suínos no Brasil - o menor em comparação com os outros tipos de carne - vão desde questões culturais até cuidados com a saúde e a boa forma. "O consumidor vê o porco como um animal criado no chiqueiro, alimentado de lavagem e cuja carne causa doenças terríveis", diz a pesquisadora na área de carnes Maria Stella Beregeno Lemos de Melo Saab, autora do estudo. "No entanto, pesquisas indicam que a carne suína é a preferida do consumidor brasileiro em termos de sabor." Esqueça os mitos - até porque a produção de suínos passou por avanços tecnológicos - e aproveite para incrementar a sua alimentação.

Saudável, sim!

"Até meados dos anos 50, o produto suíno de maior valor era a banha, e, por isso, criavam-se os animais com alto percentual de gordura", lembra a pesquisadora Maria Stella. "Com a expansão do óleo de soja, a carne passou a ser muito mais valorizada, e a espessura de gordura dos animais diminuiu drasticamente. Fizeram-se pesquisas e hoje diz-se que 'o porco fez regime e virou suíno'." Isso significa que a carne produzida hoje é mais magra do que a consumida na época dos seus avós.

Magra também

Suas maiores preocupações em relação ao consumo são as gorduras e as calorias? "Dependendo do corte e da forma de preparo, ela tem baixa quantidade de gordura e de calorias", afirma a nutricionista Fernanda Giácomo, da FR Nutri Assessoria e Consultoria Nutricional, em Campinas (SP). Existem 15 cortes aprovados pela National Hear Foundation, nos EUA. Os melhores cortes são lombo, paleta e pernil, cujas porções cruas de 100 g têm respectivamente 158, 102 e 137 calorias e 9 g, 2 g e 6 g de gorduras, de acordo com a nutricionista. Apenas para comparar, a mesma quantidade de peito de frango tem 114 calorias e 2 g de gordura; a de filé-mignon contabiliza 193 calorias e 12 g de gordura. Leia mais sobre essa noticia no link abaixo:

Benefícios da carne de porco para a saúde