A
carne suína é saudável e saborosa. No mundo todo ela é a carne mais
consumida (64%, contra 27% da bovina e 8% da carne de frango), com
exceção do Brasil, onde ela aparece em terceiro lugar. Por quê?
Porque até uns trinta anos atrás, no Brasil, o porco era criado sem cuidado, solto ao redor das casas de fazendas, comendo tudo o que encontrava. E a sua finalidade principal era produzir banha, pois era tempo em que não havia óleos vegetais e todos os alimentos eram preparados com ela, inclusive a conservação dos alimentos.
Quando a preocupação era extrair a banha do porco, o ideal era que o animal pesasse até 300 quilos. Hoje um animal médio, pesa em torno de 110 quilos. Sua gordura foi reduzida em até 40%, porque o objetivo hoje é a carne, e não mais a banha.
Mas, o preconceito ficou e é o que a campanha "Um novo olhar sobre a carne suína" está tentando erradicar, mostrando que hoje o suíno é produzido em instalações adequadas, tratado com toda higiene, alimentado corretamente e que passa por pelo menos cinco inspeções antes de ser declarado apto para o consumo.
Um terceiro fator é importante que seja dito: a suinocultura é um elemento importante de fixação do homem no campo, proporcionando emprego e renda a milhões de pessoas, evitando que venham aumentar o círculo de pobreza das cidades. O custo para instalar cada pessoa na cidade é sete vezes maior do que o de conservá-la no interior, onde, ao invés de dependente, é produtiva e certamente, feliz. E há espaço para isto. O Brasil é o quarto maior produtor mundial e também o quarto maior exportador mundial, justamente porque o consumo interno não é expressivo. A Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS) e todas as suas afiliadas estaduais como a Associação Paranaense de Suinocultores (APS) estão empenhadas em aumentar o consumo interno, que é de apenas 13 kg/habitante ano (dos quais 10% em forma de produtos industrializados, como lingüiça, presunto, salame etc. e apenas 3% em forma de cortes) contra 26 kg no Paraguai, por exemplo, e 67 kg na Áustria. A campanha começou em 2007, já aumentou as vendas de carne suína nos supermercados entre 50% e 270%, sinal de que a população brasileira sabe, sim, apreciá-la.
Porque até uns trinta anos atrás, no Brasil, o porco era criado sem cuidado, solto ao redor das casas de fazendas, comendo tudo o que encontrava. E a sua finalidade principal era produzir banha, pois era tempo em que não havia óleos vegetais e todos os alimentos eram preparados com ela, inclusive a conservação dos alimentos.
Quando a preocupação era extrair a banha do porco, o ideal era que o animal pesasse até 300 quilos. Hoje um animal médio, pesa em torno de 110 quilos. Sua gordura foi reduzida em até 40%, porque o objetivo hoje é a carne, e não mais a banha.
Mas, o preconceito ficou e é o que a campanha "Um novo olhar sobre a carne suína" está tentando erradicar, mostrando que hoje o suíno é produzido em instalações adequadas, tratado com toda higiene, alimentado corretamente e que passa por pelo menos cinco inspeções antes de ser declarado apto para o consumo.
Um terceiro fator é importante que seja dito: a suinocultura é um elemento importante de fixação do homem no campo, proporcionando emprego e renda a milhões de pessoas, evitando que venham aumentar o círculo de pobreza das cidades. O custo para instalar cada pessoa na cidade é sete vezes maior do que o de conservá-la no interior, onde, ao invés de dependente, é produtiva e certamente, feliz. E há espaço para isto. O Brasil é o quarto maior produtor mundial e também o quarto maior exportador mundial, justamente porque o consumo interno não é expressivo. A Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS) e todas as suas afiliadas estaduais como a Associação Paranaense de Suinocultores (APS) estão empenhadas em aumentar o consumo interno, que é de apenas 13 kg/habitante ano (dos quais 10% em forma de produtos industrializados, como lingüiça, presunto, salame etc. e apenas 3% em forma de cortes) contra 26 kg no Paraguai, por exemplo, e 67 kg na Áustria. A campanha começou em 2007, já aumentou as vendas de carne suína nos supermercados entre 50% e 270%, sinal de que a população brasileira sabe, sim, apreciá-la.
A carne suína é uma das mais consumidas do mundo, mas o mito de fazer mal à saúde afasta muita gente de apreciá-la. O repórter Marcius Ariel mostra que esta carne é considerada branca e possui 40% menos de gordura do que a carne de porco do passado.