domingo, 31 de maio de 2009

Cadeia Produtiva Carne Bovina!



CARNE BOVINA COM QUALIDADE: UM DESAFIO PARA A CADEIA PRODUTIVA

Para um país como o Brasil, com grandes vantagens naturais, e forte tradição exportadora de alimentos, o grande mercado interno e o crescente mercado externo representam uma extraordinária oportunidade. Por outro lado, a globalização dos mercados cada vez mais disputados, os consumidores aumentando suas exigências quanto à qualidade e com crescentes preocupações com a saúde e ecologia, as mudanças de estilo de vida e o baixo poder aquisitivo dos consumidores nacionais, representam ameaças para um setor desarticulado e desorganizado nas bases da produção, da indústria e do varejo, como é hoje a cadeia da carne bovina. Nunca é demais destacar que sem uma quantidade suficiente de consumidores satisfeitos não há negócio sustentável nem ganhos satisfatórios. E, sendo os consumidores a razão de qualquer empreendimento, toda e qualquer estratégia de produção pecuária, seja em nível de nutrição, manejo ou genética, deve ser direcionada pelas exigências básicas de mercado: qualidade, custo baixo e oferta permanente e ágil do produto final, sendo a carne. O foco no consumidor ganha importância no processo de globalização da economia, puxado pelas empresas inseridas nos mercados competitivos com estratégias globais. As garantias de qualidade intrínseca aos produtos ou de serviços ou de segurança sanitária são exigidas cada vez mais pelo consumidor e buscadas pelos participantes das cadeias produtivas.

Os cruzamentos industriais, principalmente da raça nelore com raças européias, têm sido usados como maneira de melhorar a qualidade genética do rebanho na busca de melhorias no ganho de peso, maior rendimento de carcaça e precocidade de abate. No segmento da comercialização, cresce a importância dos supermercados como canal de vendas, porém, como este setor se moderniza rapidamente, seguindo novas exigências e formando novos hábitos de consumo.

O sucesso de uma empresa está na precisão de percepção a respeito das expectativas de seus clientes e na habilidade para eliminar as diferenças entre as que existem no produto e a expectativa dos consumidores, boa qualidade resulta em maiores lucros.

O pesquisador Gelson Luís, ainda afirma que a carne só terá qualidade no momento de consumo se todos os elos da cadeia produtiva forem conscientizados de que a qualidade forma-se em todos os ambientes: o produtor deve abater animais jovens e bem acabados; o frigorífico deve abater e processar de forma adequada; o ponto de venda deve conservar, manipular, embalar e expor apropriadamente.

Fonte: www.administradores.com.br

Miúdo Suíno!



A carne de porco tem presença garantida em quase toda a culinária brasileira. Como é uma carne que, na maioria das vezes, pode ficar ressecada após o preparo, demanda maior atenção durante o preparo. Leva mais tempo que as demais carnes para "pegar" tempero, por isso é interessante deixá-la apurando dentro das iguarias algum tempo antes de fazê-la.

O rim é um órgão existente nos vertebrados, os rins estão situados, a um lado e outro da coluna vertebral. Muito apreciado na gastronomia francesa e italiana, porém no Brasil é altamente depreciado, embora seu altíssimo valor nutritivo, em especial para as crianças na primeira infância, principalmente pelo preço muito barato, alias, baratíssimo e com resultados admiráveis.

Fressura; fígado, língua, rim, coração, bofe.

Carne de Porco!

Mitos e verdades: carne de porco



A carne de porco é prejudicial à saúde humana - Mito
A carne suína disponível atualmente não merece os conceitos errôneos de que é gordurosa e faz mal à saúde. Ao contrário, trata-se de um alimento nutritivo e saboroso, muito equilibrado em sua composição e, que pela sua abundância em vitaminas e minerais, deveria ocupar um maior espaço na mesa do consumidor brasileiro.

A carne de porco causa doenças - Mito
Existe um mito de que a carne de porco transmitiria a cisticercose. Porém, a doença pode ser provocada por qualquer tipo de carne (suína ou bovina) ou verduras e frutas mal lavadas. Atualmente, com as técnicas utilizadas nas suinoculturas, é praticamente impossível a contaminação. Os animais criados soltos têm maior probabilidade de transmitir o problema. A contaminação por carne bovina ainda é alta, pois os animais necessitam de pastagens.

Desde 1980, a carne de porco perdeu 31% do seu nível de gordura, 14% de calorias e 10% de colesterol. Essas mudanças se devem aos avanços da genética, através do cruzamento e seleção de animais. O percentual de carne magra era de 50% antes da década de 80. Atualmente, a carne magra representa de 58% a 62%.

Carne de porco mal cozida pode transmitir parasitas - Verdade
Sim, toxoplasmose e teníase – causadora da cisticercose.

A carne de porco é muito gorda, com altos níveis de colesterol e de difícil digestão - Mito
Atualmente, o nível de colesterol contido na carne de um suíno é semelhante às outras carnes (bovinos e aves) e está perfeitamente adequado às exigências do consumidor. É importante saber que a quantidade de colesterol não está diretamente relacionada à quantidade de gordura.

A carne de porco é mais gorda que as outras – Mito
Não. Além disso, a carne suína possui maior quantidade de gorduras “boas”, chamadas de insaturadas do que gorduras "ruins", conhecidas como saturadas. A gordura de porco tem cerca de 65% de insaturadas, contra 35% das saturadas.

Carne de porco é considerada a mais saborosa das carnes – nem um, nem outro
A carne suína é macia e tem um sabor muito agradável, que é o motivo de sua grande aceitação. Em pesquisa recente, a aceitação desta carne, quando relacionada ao sabor, foi de 92%. Porém, essa mesma pesquisa mostrou o desconhecimento da população brasileira. Cerca de 35% dos entrevistados referiu-se ao alimento como perigosa e nociva a saúde.

Usar limão na carne de porco diminui a gordura e melhora a digestão - Mito
É um grande mito popular dizer que temperar a carne com limão diminui a gordura e auxilia a digestão. Isso não é verdade. A quantidade de gordura continua sendo a mesma e o processo de digestão também.