terça-feira, 30 de junho de 2009

Dica Inspeção da Carne!



Todo alimento de origem animal deve ser avaliado por algum serviço de inspeção federal, estadual ou municipal e esta informação está disponível no local de compra ou na embalagem. A ausência desta informação coloca em dúvida a garantia do produto. Saiba mais sobre inspeção de carne bovina:

O produto: a carne fresca deve ter coloração vermelho-cereja brilhante, odor característico de carne fresca e uma certa elasticidade, capaz de fazê-la ceder à pressão dos dedos. A gordura deve ter coloração amarelo-clara, próxima à tonalidade da manteiga. A carne embalada a vácuo, entretanto, tem cor mais escura, o que é normal e não indica deterioração. Não deixe de verificar a data de validade do produto, que, por lei, deve estar impressa no rótulo da embalagem. Se você notar excesso de líquido dentro das embalagens, assim como manchas esverdeadas, ou se a embalagem não estiver bem aderida ao produto, não compre-o. Quando adquirir carnes congeladas, coloque-as no congelador de sua casa, no máximo, no prazo de uma hora após a compra.

Carne inspecionada: a carne inspecionada é a garantia de que o produto foi vistoriado por um médico veterinário especializado antes de chegar ao ponto-de-venda. Esse profissional é treinado para analisar as carnes detalhadamente e não envia ao varejo as que não estão próprias para o consumo. Existem serviços de inspeção federal, estadual e municipal _e a informação sobre a inspeção deve ser apresentada nas embalagens ou na loja. Carnes inspecionadas, quando vendidas nas embalagens do frigorífico, têm em sua etiqueta a identificação do corte, o número do Serviço de Inspeção (chamado de S.I.F. no caso de inspeção federal), o nome do frigorífico, a origem, a data de embalagem e/ou de validade e o sexo do animal. Prefira sempre carne inspecionada. Ela é a garantia de sua segurança.

Atualmente, no Brasil, após a promulgação da lei federal nº 7889, de 23 de novembro de 1989, existem três competências legais nas quais se exercem os serviços de inspeção de produtos de origem animal. São as seguintes:
A) Serviço de Inspeção Federal: registram-se nesse serviço os estabelecimentos que comercializam produtos entre Estados e/ou para exportação;
B) Serviço de Inspeção Estadual: nesse serviço são registrados os estabelecimentos que comercializam produtos para outro município;
C) Serviço de Inspeção Municipal: são registrados nesse serviço os estabelecimentos que comercializam produtos dentro do município.

Dicas Sobre Maciez da Carne!



No cenário da bovinocultura mundial o Brasil possui situação privilegiada, sendo detentor do maior rebanho comercial e também o maior exportador de carne bovina do mundo. Com clima, solo e pastagem que favorecem esse tipo de atividade, o Brasil mostra um enorme potencial.

Cortes de Carne (maciez): os cortes de carne mais macios vêm de músculos pouco exercitados. Qual é a área mais macia? A lombar é claro. A minha lista de cortes em ordem de mais macia para menos macia é: Filé Mignon, entrecorte e chuleta, filé de costela- estes cortes infelizmente são confusos e dependem do mapa de cada açougueiro, fraldinha, ponta da picanha, picanha, contra-filé, alcatra, maminha, coxão mole, coxão duro, patinho e lagarto. Via de regra, você não vai querer usar outros para bifes. Veja mapa do boi abaixo. Sempre que puder, peca a parte do corte escolhido mais próxima ao filé mignon, porque tende a ser mais macia.

domingo, 31 de maio de 2009

Cadeia Produtiva Carne Bovina!



CARNE BOVINA COM QUALIDADE: UM DESAFIO PARA A CADEIA PRODUTIVA

Para um país como o Brasil, com grandes vantagens naturais, e forte tradição exportadora de alimentos, o grande mercado interno e o crescente mercado externo representam uma extraordinária oportunidade. Por outro lado, a globalização dos mercados cada vez mais disputados, os consumidores aumentando suas exigências quanto à qualidade e com crescentes preocupações com a saúde e ecologia, as mudanças de estilo de vida e o baixo poder aquisitivo dos consumidores nacionais, representam ameaças para um setor desarticulado e desorganizado nas bases da produção, da indústria e do varejo, como é hoje a cadeia da carne bovina. Nunca é demais destacar que sem uma quantidade suficiente de consumidores satisfeitos não há negócio sustentável nem ganhos satisfatórios. E, sendo os consumidores a razão de qualquer empreendimento, toda e qualquer estratégia de produção pecuária, seja em nível de nutrição, manejo ou genética, deve ser direcionada pelas exigências básicas de mercado: qualidade, custo baixo e oferta permanente e ágil do produto final, sendo a carne. O foco no consumidor ganha importância no processo de globalização da economia, puxado pelas empresas inseridas nos mercados competitivos com estratégias globais. As garantias de qualidade intrínseca aos produtos ou de serviços ou de segurança sanitária são exigidas cada vez mais pelo consumidor e buscadas pelos participantes das cadeias produtivas.

Os cruzamentos industriais, principalmente da raça nelore com raças européias, têm sido usados como maneira de melhorar a qualidade genética do rebanho na busca de melhorias no ganho de peso, maior rendimento de carcaça e precocidade de abate. No segmento da comercialização, cresce a importância dos supermercados como canal de vendas, porém, como este setor se moderniza rapidamente, seguindo novas exigências e formando novos hábitos de consumo.

O sucesso de uma empresa está na precisão de percepção a respeito das expectativas de seus clientes e na habilidade para eliminar as diferenças entre as que existem no produto e a expectativa dos consumidores, boa qualidade resulta em maiores lucros.

O pesquisador Gelson Luís, ainda afirma que a carne só terá qualidade no momento de consumo se todos os elos da cadeia produtiva forem conscientizados de que a qualidade forma-se em todos os ambientes: o produtor deve abater animais jovens e bem acabados; o frigorífico deve abater e processar de forma adequada; o ponto de venda deve conservar, manipular, embalar e expor apropriadamente.

Fonte: www.administradores.com.br