segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Seja um expert em Churrasco

Não existe referência exata sobre a origem do churrasco, mas presume-se que, a partir do domínio do fogo na pré-história, o homem passou a assar a carne de caça quando percebeu que o processo a deixava mais macia.

Os índios tupis sul-americanos, por exemplo, costumavam defumar a carne de caça sobre grelhas de madeira, no chamado moka'em, um antepassado do atual churrasco. A carne defumada desse modo se conservava apta para o consumo durante longo tempo.

Com o tempo, as técnicas foram sendo aperfeiçoadas, principalmente entre os caçadores e criadores de gado, dependendo sempre do tipo de carne e lenha disponíveis.

Na América do Sul, a primeira grande área de criação de gado foi o pampa, uma extensa região de pastagem natural que compreende parte do território do estado do Rio Grande do Sul, no Brasil, além da Argentina e Uruguai. Foi ali que os vaqueiros, conhecidos como gaúchos, tornaram o prato famoso e típico.

A carne assada era a refeição mais fácil de se preparar quando se passava dias fora de casa, bastando uma estaca de madeira, uma faca afiada, um bom fogo e sal grosso, ingrediente abundante que é utilizado como complemento alimentar do gado.

A partir dali o costume cruzou as regiões e se tornou um prato nacional, multiplicando-se as formas de preparo, o que gera entre os adeptos muita discussão sobre o verdadeiro churrasco, como por exemplo a utilização de lenha ou carvão, de espeto ou grelha, temperado ou não, com sal grosso ou refinado, de gado, suíno, aves ou frutos do mar.

O correto é afirmar que não existe fórmula exata, uma vez que cada região desenvolveu um tipo diferente de carne assada, mas, sem dúvidas, a imagem mais famosa no Brasil é o churrasco preparado pelos vaqueiros, conhecidos pelo termo latino gaúchos, que se transformou na denominação dos cidadãos nascidos no estado do Rio Grande do Sul.

As pessoas adoram um churrasco porque esse é o método mais simples de assar a carne: basta espetar ou colocá-la na grelha e esperar que fique pronto. Essa técnica tem um apelo quase que instintivo, uma vez que é usada desde a descoberta do fogo. Todo churrasco tem um sabor especial, mas nenhum churrasco é igual ao outro. Um churrasco é sempre diferente do outro. Cada fogo acendido é levemente diferente de qualquer outro. Isso significa que é preciso prestar atenção, interagir com o fogo e com a carne que se está preparando. O processo não envolve apenas o ato primitivo de brincar com o fogo, mas é um jogo que se mostra diferente a cada vez. Leia mais no link http://pt.wikipedia.org/wiki/Churrasco

Domine a Churrasqueira a partir de hoje... Seja um expert em Churrasco, descubra aqui todos os segredos para fazer um delicioso churrasco, desde a compra da carne, cortes, assar e servir...

Recado! Quer fazer bonito na turma? Saiba tudo sobre aquilo que o brasileiro mais gosta, fazer CHURRASCO! Há mais de 50 anos no ramo das carnes, posso dizer que além de gostar muito disso, eu entendo do assunto. Já se foram mais de 100 palestras ensinando pra galera os melhores truques desde a compra das carnes até como servir a mesa. E claro, sempre servido de muita comida. Abraços, István Wessel....


terça-feira, 16 de abril de 2013

Desmistificando a Carne Suína

A carne suína é saudável e saborosa. No mundo todo ela é a carne mais consumida (64%, contra 27% da bovina e 8% da carne de frango), com exceção do Brasil, onde ela aparece em terceiro lugar. Por quê?

Porque até uns trinta anos atrás, no Brasil, o porco era criado sem cuidado, solto ao redor das casas de fazendas, comendo tudo o que encontrava. E a sua finalidade principal era produzir banha, pois era tempo em que não havia óleos vegetais e todos os alimentos eram preparados com ela, inclusive a conservação dos alimentos.

Quando a preocupação era extrair a banha do porco, o ideal era que o animal pesasse até 300 quilos. Hoje um animal médio, pesa em torno de 110 quilos. Sua gordura foi reduzida em até 40%, porque o objetivo hoje é a carne, e não mais a banha.

Mas, o preconceito ficou e é o que a campanha "Um novo olhar sobre a carne suína" está tentando erradicar, mostrando que hoje o suíno é produzido em instalações adequadas, tratado com toda higiene, alimentado corretamente e que passa por pelo menos cinco inspeções antes de ser declarado apto para o consumo.

Um terceiro fator é importante que seja dito: a suinocultura é um elemento importante de fixação do homem no campo, proporcionando emprego e renda a milhões de pessoas, evitando que venham aumentar o círculo de pobreza das cidades. O custo para instalar cada pessoa na cidade é sete vezes maior do que o de conservá-la no interior, onde, ao invés de dependente, é produtiva e certamente, feliz. E há espaço para isto. O Brasil é o quarto maior produtor mundial e também o quarto maior exportador mundial, justamente porque o consumo interno não é expressivo. A Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS) e todas as suas afiliadas estaduais como a Associação Paranaense de Suinocultores (APS) estão empenhadas em aumentar o consumo interno, que é de apenas 13 kg/habitante ano (dos quais 10% em forma de produtos industrializados, como lingüiça, presunto, salame etc. e apenas 3% em forma de cortes) contra 26 kg no Paraguai, por exemplo, e 67 kg na Áustria. A campanha começou em 2007, já aumentou as vendas de carne suína nos supermercados entre 50% e 270%, sinal de que a população brasileira sabe, sim, apreciá-la.

A carne suína é uma das mais consumidas do mundo, mas o mito de fazer mal à saúde afasta muita gente de apreciá-la. O repórter Marcius Ariel mostra que esta carne é considerada branca e possui 40% menos de gordura do que a carne de porco do passado.


domingo, 31 de março de 2013

Frigorífico Pamplona

Uma das principais agroindústrias brasileiras: Frigorífico Pamplona, de Rio do Sul, no Alto Vale do Itajaí, que produz e exporta carnes bovina, suína e aves.

Uma empresa com 65 anos de uma história bem sucedida que vem da força e da coragem de um casal de visionários.